Na hora de escolher: Douro ou Alentejo?

26-01-2021

A resposta é simples: ambos! Portugal apresenta uma grande diversidade na produção de vinhos. É possível a existência de várias castas em todas as regiões. Além disso, algumas são exclusivamente portuguesas.  


Douro e Alentejo são duas regiões que possuem características climatéricas distintas, assim como na composição dos solos. Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756. A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de excelente qualidade. O Douro é definido como uma região de amplitude térmica acentuada. Durante o dia as videiras estão expostas a altas temperaturas, enquanto que à noite o frio toma conta dos socalcos.

Por outro lado, no Alentejo o clima é mais equilibrado sem uma amplitude térmica tão acentuada. As sub-regiões que mais se destacam, ao nível da regulamentação da denominação de origem controlada (DOC), são as sub-regiões: Borba, Évora, Granja-Amareleja, Moura, Portalegre, Redondo, Reguengos e Vidigueira. As restantes assumem a designação de Vinho Regional Alentejano. Os solos predominantes são de xisto, argila, mármore, granito e calcário. Apresentam uma drenagem natural favorável, tornando possível o cultivo de diversas castas. A variação climática anual, reveste-se com sol forte e altas temperaturas no verão e frio seco no inverno, fator que permite uma produção vínica de elevada qualidade.

Autor: Pedro Silva

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